06 dezembro 2012

Primavera III.

Nunca mais cá vim falar do Primavera. Resumindo em duas linhas o segundo e terceiro dias, o sábado valeu muito a pena e o domingo foi um dia já a meio gás, pelo menos para mim. Swans foi uma experiência muito intensa. Não me lembro de ficar tão cansado, física e mentalmente, mesmo estando bem instalado no grande auditório do CCVF. Os Tinariwen foram definitivamente os reis do dia pondo o pessoal todo com um bom vibe e tudo a dançar ao ritmo dos blues do Sahara. Foi lindo. E nunca vi tantas miúdas a dançar juntas. Juro. Ao contrário do dia anterior, em que tive nem dez minutos a ouvir o DJ, sábado foi o dia em que saí de lá no final, só depois da balada "Quizás Quizás Quizás", que fechou a grande festa no São Mamede. Os dinamarqueses Taragana Pyjarama foram uma surpresa muito agradável - tipo os Appaloosa no Milhões há dois ou três anos - e o alemão Robag Wruhme partiu tudo também. O domingo, por seu turno, foi um dia muito mais calmo, com uma afluência de público muito insignificante no Vila Flor e com o São Mamede cheio e a vibrar com os Vaccines. Confesso que depois de Tinariwen, Destroyer, Ariel Pink e outros que tal não achei grande piada aos britânicos. Pareceram-me até uma banda igual a muitas outras das terras de sua majestade. Os finlandeses Cats On Fire foram bem agradáveis.

Valeu muito a pena apostar no Primavera; não sei se se repetirá em Guimarães, espero bem que sim; mais uma vez dei comigo a pensar que Guimarães tem definitivamente umas infraestruturas para a cultura que são do mais alto nível que já vi, invejáveis; houve problemas de lotação no pequeno auditório do CCVF mas num evento deste género é normal isso acontecer. Que haja Club para o ano que vem! 


Vídeo do 180.

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