Eleanor.

Se geralmente as músicas ao vivo se transformam e ganham outra dimensão, há casos em que essa transformação é mais impressionante. É o caso de Eleanor Friedberger. Muito bem acompanhada - então o guitarrista, um gajo muito novo de seu nome Johnny, é impressionante! - a americana deliciou quem esteve no pequeno auditório do CCVF. Pelo menos eu saí de lá com o espírito renovado e completamente deleitado. A voz da rapariga é mesmo doce, mas também o são as suas músicas - ah! e confirma-se, é mesmo gira. Ora em ritmo mais acelerado - como na My Mistakes, que abriu o concerto - ora em ritmo mais lento e sozinha em palco com a sua guitarra - com One-Month Marathon (em baixo), Dallas de Jimmie Dale Gilmore ou Dearest do Buddy Holly enquanto o Johnny substituía uma corda rebentada - Eleanor Friedberger surpreendeu-me, e muito! Last Summer foi percorrido durante a cerca de uma hora de concert (foi um pouco mais segundo as minhas contas) mas houve também espaço para músicas novas. E se ouvi o disco Last Summer uma dúzia de vezes e o pus um bocado de lado, ontem podia ficar horas e horas em frente aquele palco.

PS: hoje voltei a pegar no Last Summer e algo me diz que tão cedo não sai do posto de escuta.



One-Month Marathon na ZdB (vídeo de mucisintowords).
Ouçam aqui Roosevelt Island onde o tal Johnny mostra um pouco do que sabe fazer mais para o meio da música. Aqui Eleanor canta Dallas.