Há aquelas cenas com uma cordinha e e mais não-sei-quê que hipnotizam as pessoas com movimentos e há o Smoke Ring for My Halo, o álbum que Kurt Vile lançou este ano. Quando o começo a ouvir não consigo parar. Quando acaba, volto a carregar no play. Se tenho de deixar de o ouvir sem ter chegado ao fim fico chateado, mas com aquelas melodias na cabeça durante muito tempo. No fundo no fundo acabo por não ficar muito chateado porque esta música, que parte da folk e é bem mais que isso, tem uma certa magia que nos põe com um good vibe e imunes a contrariedades. Nas viagens de carro a ouvir Smoke Ring For My Halo o carro parece que está protegido por uma bolha invisível, uma cápsula, que não deixa passar nada para dentro dela. Kurt Vile faz musica hipnotizante, sombria, e ao mesmo tempo melódica e melancólica. Música de primeira. Enfim, daqui a uns anos, quando me perguntarem o que ouvia em 2011, Kurt Vile vai ser dos primeiros nomes a vir à tona.
Desde Baby's Arms a Ghost Town este álbum é incrível.
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