(...)Observe-se a maioria das entrevistas de rua que os repórteres (?) televisivos fazem às personalidades da cena política (de todos os quadrantes). Raríssimas vezes se sente uma qualquer disponibilidade de escuta. Com muita frequência, tal disponibilidade é substituída (?) por um tom de mera provocação, tentando que o entrevistado reaja por irritação, hesitação ou mero engano. O mais triste é que muitos protagonistas políticos não só não reagem a essa degradação social do diálogo, como se "especializaram" em lidar com tal dispositivo. Dão, assim, "razão" aos repórteres que se mostram ofendidos (???) por ainda haver quem não queira pactuar com o seu primarismo.
Por João Lopes em sound + vision
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